"Nós abriremos o livro. Suas páginas estão em branco. Nós vamos pôr palavras nele. O livro chama-se Oportunidade e seu primeiro capítulo é o Dia de Ano Novo." ( Edith Lovejoy Pierce )

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Resposta a João Augusto


A Jabuticabeira II

            Certa vez fui visitar a fazenda de um tio. Era uma imensa propriedade. Lá havia muitas árvores, e não foi a quantidade de árvores que me chamou a atenção, mas o fato de que só haviam pés de jabuticabas.
            Um dia estive com uma semente da árvore em mãos, só faltava plantá-la. Plantei primeiro em um copo descartável. Como crescia, logo tive que colocá-la em outro recipiente, e foi assim: colocava-a em um recipiente e ela continuava a crescer e eu trocava-a de lugar. Num dia definitivo, notei que meu pé de jabuticaba, crescia demais, teria que colocá-la em um lugar fixo, assim o fiz.
            O tempo passou, minha árvore já estava grande, entretanto faltava os frutos, a deliciosa jabuticaba. Também, apesar do seu tamanho, as folhas eram  sempre secas e queimadas. A solução era dar a árvore para minha avó cuidar. Certamente o problema estava na forma de como eu cuidava da minha grande jabuticabeira que não dava frutos.
            Nos cuidados da minha avó, a árvore se transformou, já não era mais caduca e sem flores, pelo contrário, era uma jabuticabeira que dava um dos frutos mais deliciosos. O problema daquela árvore estava nos meus cuidados anteriores.
            Faço uma analogia entre minha árvore, o Brasil de FHC e o Brasil de Lula. O nosso Brasil era como uma árvore estéril e com folhas caducas no governo de FHC. De forma alguma chamava atenção e principalmente os interesses do povo eram “varridos para debaixo do tapete”, não existia um Brasil e sim dois: pobres e ricos.
            A árvore foi plantada nos governos anteriores, no entanto não florescia o principal: frutos.
            Ouso ir além, quando entreguei minha árvore nas mãos da minha avó, ela se transformou. De forma semelhante aconteceu nos mandatos de Luís Inácio Lula da Silva, o Brasil se transformou. Evoluiu.
            Unificamos, ainda que de forma heterogênia, os interesses do povo. Eles foram colocados em prioridade. O Brasil passou a chamar atenção em nível internacional, deu frutos nunca vistos antes.
            Não, Dilma não é Lula, mas tem a mesma garra e força que ele, são como dizem “farinha do mesmo saco”. Por isso e muitos outros motivos, voto Dilma 13 para o Brasil seguir mudando.
Gabriela Gonçalves  

Gabriela Gonçalves, à direita, é aluna do 1 M13, matutino.
É uma aluna dedicada, comprometida e entusiasta. A escola
tem orgulho de tê-la como aluna.   À esquerda, Pablo, também aluno da
escola e a professora Elisângela Santiago, ao meio. 


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2 comentários:

  1. gabriela, intelecto tão jovem e tão perspicaz. lendo suas ponderações sobre as‘jabuticabeiras’ lembrei-me de súbito do grande educador paulo freire que professava: minha presença no mundo não é a de quem nele se adapta, mas de quem nele se insere. é a posição de quem luta para não ser apenas objeto. mas sujeito também da história. prazer em conhecê-la, garota!

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  2. Querida Gabriela, quem vê a árvore não imagina que a jabuticabeira necessita de cuidados constantes por ser uma planta sensibilíssima. Mas não se engane com as aparências. É necessário saber que não adianta a semente brotar e se tornar uma planta frágil e sem condições de suportar a força do vento, o calor do sol e as águas das chuvas. Não interessa se algumas pessoas ainda não estão vendo, o importante é que a árvore permaneça em “terra” fértil e em boas mãos. As raízes estão crescendo num lugar que nem todos conseguem enxergar. Não se preocupe com o tempo, afinal o bom agricultor acredita na “terra” por não olhar apenas a semente do passado e sim os frutos do presente e do amanhã. Parabéns!

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