"Nós abriremos o livro. Suas páginas estão em branco. Nós vamos pôr palavras nele. O livro chama-se Oportunidade e seu primeiro capítulo é o Dia de Ano Novo." ( Edith Lovejoy Pierce )

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

HELP!: Por que o Enem errou de novo?


Para especialistas, exame sofreu grandes mudanças de forma acelerada, e seus responsáveis não se adequaram a seu gigantismo


Em 2009, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi reformulado, e o que inicialmente era uma avaliação do que os estudantes aprendiam naquele período escolar se transformou em um atalho para as universidades federais. Neste ano, por exemplo, 59 dessas instituições de ensino superior vão considerar, em alguma medida, a nota obtida pelos estudantes no Enem em seus processos seletivos. A mudança, contudo, foi acelerada demais: na visão de especialistas ouvidos por VEJA, aí estão as sementes dos erros que se sucedem no exame. Em 2009, a prova foi cancelada às vésperas de sua aplicação após ser furtada da gráfica. Um ano depois, dados sigilosos de 12 milhões de inscritos vazaram na internet. Finalmente, no último fim de semana, erros de impressão prejudicaram o desempenho dos estudantes.

Ernani Pimentel, presidente da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos Públicos (Anpac), corrobora com a avaliação. "Instituições responsáveis pela elaboração e aplicação de qualquer concurso público devem ter experiência comprovada nessas tarefas: isso é fundamental para um concurso bem-sucedido", diz Pimentel. "Os problemas ocorridos no Enem são reflexo da falta de organização e experiência da autarquia responsável pelo exame, o Inep."
Para Maria Helena Guimarães, que presidiu o Inep durante o governo Fernando Henrique Cardoso, o gigantismo do Enem propicia a ocorrência de erros, como a falha de impressão deste ano, e atos ilícitos, como o fruto do exame, no ano passado. Por isso, seria necessário multiplicar o zelo em todas as etapas da prova. “Ela se tornou algo muito valioso, objeto de desejo de muitos”, diz. A especialista prega uma reformulação em várias etapas. A começar pela impressão das provas. "O erro descoberto no sábado, mostrando incompatibilidade entre a numeração das questões dos cadernos de perguntas e de respostas, é de responsabilidade do Inep. É preciso mais rigor na confecção das provas", afirma.
Outro ponto a ser revisto, na visão de Maria Helena, é a estratégia de aplicação da prova, que atualmente é simultânea em todo o território nacional. “O sistema de correção do Enem, baseado na teoria de resposta ao item (TRI), permite que ele seja descentralizado: ou seja, provas diferentes, com o mesmo grau de dificuldade, podem ser aplicadas em datas distintas, sem prejuízo ou benefício aos candidatos.” O sistema é utilizado em avaliações nos Estados Unidos como o SAT, espécie de vestibular americano que ocorre quatro vezes ao ano em cidades e datas distintas. “Hoje, só a China tem um vestibular unificado maior do que o Enem. Esse tipo de estratégia de aplicação única não é solução para o Brasil”, diz.
A descentralização na aplicação poderia fazer do Enem um exame mais seguro. Isso porque, devido a suas dimensões, é impossível aplicar a ele medidas de segurança válidas para outros vestibulares bem-sucedidos, como Fuvest e Unicamp (a cargo da Comvest) e variados concursos a cargo da Cesgranrio.
A cada erro nos processos do Enem, faz-se ao menos uma vítima: a educação brasileira. "Os erros que temos visto dificultam a aceitação do valor que o Enem merece. A cada novo tropeço, a imagem da prova fica comprometida perante milhões de jovens que se preparam o ano todo para fazê-la", diz Chrispino, da FGV-RJ.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

DICALEGAL: PROVA DO SIMAVE/MG

Oi, galera!!!

Dias 09 (Língua Portuguesa) e 10 (Matemática) de novembro é a avaliação do SIMAVE. Seu resultado é importante, pois é um instrumento importante para a gestão do sistema público de Educação em Minas Gerais. É a partir dos dados coletados no SIMAVE que a Secretária de Educação de Minas Gerais faz o diagnótico sistemático da rede pública de ensino e fornece informações para subsidiar a definição de suas ações. 

O aluno da escola pública não pode ficar fora dessa. Ele deve realizar a prova com dedicação e afinco, pois o sucesso da Educação de Minas Gerais está em suas mãos.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

EVENTOLEGAL: Chá Literário

No dia 22 de outubro, aconteceu o Primeiro Chá Literário da E. E. Dr. Carlos Albuquerque. O evento foi realizado pelos professores de Língua Portuguesa e contou com a participação dos alunos da escola. Foram realizadas muitas dramatizações de poemas, teatro, música, entre outras atividades. 


A ideia foi promover a interdisciplinaridade e despertar nos alunos o gosto e a apreciação da leitura. Muitas obras de autores brasileiros foram apresentadas, incluindo poemas e músicas dos próprios alunos da escola. Destaque para a comemoração do centenário do montesclarense Cândido Canela e da renomada escritora  Raquel de Queiroz, a primeira mulher brasileira "Imortal" a ocupar 5ª cadeira da Academia Brasileira de Letras.

O Chá Literário obteve muito sucesso. Todos participaram com entusiasmo. 

Veja as fotos.

A sobrinha de Cândido Canela e Míriam Peixoto, diretora da escola


As professoras de português Mara e Elisângela Santiago
A professora Roberta, ao centro, e suas alunas 


O  noturno também realizou o evento.


Veja o slide seguinte...