Quem participou da Olimpíada de Língua Portuguesa deste ano, 2010, agora pode ler os textos escolhidos pela comissão da competição. O tema foi "O lugar onde vivo" e os participantes escreveram poemas, crônicas, memórias literárias e artigos de opinião. Então, confira e se delicie com a leitura agradável de texto inéditos e divertidos. Acesse o link seguinte:
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
REFLEXÃO: O valor das férias para a formação cultural dos alunos
Dezembro. A última folha do calendário. Conforme nossos alunos enfileiram um X após o outro na sequência dos dias do mês 12, em sua cabeça parecem ecoar algumas palavras que prenunciam o que vem por aí: liberdade, exploração, descoberta. De fato, ao acenar com um cenário de diversão, as férias têm o potencial de alargar horizontes e enriquecer histórias de vida. Pelo menos para as famílias de maior poder aquisitivo, que se programam para viajar, conhecer novas culturas ou ir a museus, teatros e cinemas.
Nas periferias e em muitas áreas rurais do Brasil, porém, o verão está bem longe disso. Sem opções culturais ao alcance dos pés (ou do bolso), o tempo livre das crianças pobres acaba restrito a poucas opções: ajudar nas tarefas de casa, assistir televisão ou, em tempos de inclusão digital, passar o dia navegando na internet. Em resumo, nada que ofereça grandes oportunidades de crescimento social e intelectual.
Há quem defenda que as férias - "certo número de dias consecutivos destinados ao descanso", como define o dicionário Aurélio - não têm nenhum impacto na aprendizagem. É um equívoco. O tempo dedicado ao ócio, como indicam muitos estudos, é parte integrante do que se entende, hoje em dia, por Educação. Como explica o pesquisador espanhol Javier Melgarejo Draper, um sistema educativo é composto de três subsistemas. Dois são bem conhecidos: o escolar e o familiar. O terceiro deles, o sociocultural, é mais difuso. Compõe-se dos recursos culturais que podem ter alguma finalidade na formação individual: bibliotecas, cinemas, museus, corais, centros esportivos, teatros, televisão, associações e grupos de amigos.
Ao analisar por que a Finlândia apresenta os melhores resultados nas avaliações internacionais, Draper chegou à conclusão de que, além de apostar em soluções óbvias para melhorar o ensino (selecionar os melhores professores, valorizá-los profissionalmente e oferecer boa formação inicial e continuada), ajuda muito ter os três subsistemas funcionando como engrenagens conectadas entre si. O acesso a opções culturais, portanto, é parte fundamental de uma Educação de qualidade.
Entretanto, em países marcados pela desigualdade, a cultura tende a ser considerada um artigo de luxo. No Brasil, uma pesquisa da consultoria J. Leiva Cultura & Esporte, realizada na capital paulista em parceria com o Datafolha e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), indica que 40% dos entrevistados não costumam ir ao cinema, 60% não vão a teatros e 61% não frequentam museus. Nos Estados Unidos, onde a diferença entre ricos e pobres têm aumentado nas últimas décadas, começa a ganhar corpo uma tese polêmica: já que os alunos pobres não têm possibilidade de aprender muito durante as férias, que tal reduzi-las - ou mesmo eliminá-las?
DICADOBLOG: Que tal, você aluno, pensar um pouco, refletir e mudar o seu esquema de férias? Fazer nada, às vezes, é bom, mas se divertir aprendendo é melhor ainda. Leia um livro, vá ao cinema ou assista em casa um filme legal, socialize-se com o seu grupo de amigos, enfim não fique curtindo o ócio. Aproveite seu tempo livre para aprender alguma coisa. Afinal de contas, a aprendizagem é um ato contínuo.
MEC propõe fim da reprovação até o 3º ano do ensino fundamental
O Conselho Nacional de Educação aprovou as novas diretrizes curriculares para o ensino fundamental de 9 anos. Uma das determinações do Conselho é que todos os alunos devem ser plenamente alfabetizados até os 8 anos. O Conselho também “recomenda fortemente” que as escolas não reprovem os alunos até o 3° ano dessa etapa. O parecer foi homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e será publicado no Diário Oficial da União. “Nossa orientação é muito clara: todas as crianças têm direito de aprender, e as escolas devem assegurar todos os meios para que o letramento ocorra até os 8 anos de idade”, explica o conselheiro César Callegari, relator do processo. O parecer recomenda que os três primeiros anos do Ensino Fundamental sejam considerados um bloco único, um ciclo de aprendizagem.
575 dos 7.654 candidatos ao vestibular da Unimontes não apareceram para as provas
O índice de desistência no vestibular de ontem da Unimontes foi de 7,5%. Pelo menos 575 dos 7.654 candidatos não fizeram as provas aplicadas em Montes Claros, Belo Horizonte e outras 12 cidades de Minas. Os que compareceram concorrem a 1.071 vagas em 46 cursos. As provas foram aplicadas em Montes Claros, Belo Horizonte, Bocaiúva, Brasília de Minas, Espinosa, Janaúba, Januária, Pirapora, Salinas, São Francisco, Paracatu, Unaí e Almenara. O resultado final do vestibular será publicado até o dia 16 de janeiro.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
HELP!: Por que o Enem errou de novo?
Para especialistas, exame sofreu grandes mudanças de forma acelerada, e seus responsáveis não se adequaram a seu gigantismo
Em 2009, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi reformulado, e o que inicialmente era uma avaliação do que os estudantes aprendiam naquele período escolar se transformou em um atalho para as universidades federais. Neste ano, por exemplo, 59 dessas instituições de ensino superior vão considerar, em alguma medida, a nota obtida pelos estudantes no Enem em seus processos seletivos. A mudança, contudo, foi acelerada demais: na visão de especialistas ouvidos por VEJA, aí estão as sementes dos erros que se sucedem no exame. Em 2009, a prova foi cancelada às vésperas de sua aplicação após ser furtada da gráfica. Um ano depois, dados sigilosos de 12 milhões de inscritos vazaram na internet. Finalmente, no último fim de semana, erros de impressão prejudicaram o desempenho dos estudantes.
Ernani Pimentel, presidente da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos Públicos (Anpac), corrobora com a avaliação. "Instituições responsáveis pela elaboração e aplicação de qualquer concurso público devem ter experiência comprovada nessas tarefas: isso é fundamental para um concurso bem-sucedido", diz Pimentel. "Os problemas ocorridos no Enem são reflexo da falta de organização e experiência da autarquia responsável pelo exame, o Inep."Para Maria Helena Guimarães, que presidiu o Inep durante o governo Fernando Henrique Cardoso, o gigantismo do Enem propicia a ocorrência de erros, como a falha de impressão deste ano, e atos ilícitos, como o fruto do exame, no ano passado. Por isso, seria necessário multiplicar o zelo em todas as etapas da prova. “Ela se tornou algo muito valioso, objeto de desejo de muitos”, diz. A especialista prega uma reformulação em várias etapas. A começar pela impressão das provas. "O erro descoberto no sábado, mostrando incompatibilidade entre a numeração das questões dos cadernos de perguntas e de respostas, é de responsabilidade do Inep. É preciso mais rigor na confecção das provas", afirma.Outro ponto a ser revisto, na visão de Maria Helena, é a estratégia de aplicação da prova, que atualmente é simultânea em todo o território nacional. “O sistema de correção do Enem, baseado na teoria de resposta ao item (TRI), permite que ele seja descentralizado: ou seja, provas diferentes, com o mesmo grau de dificuldade, podem ser aplicadas em datas distintas, sem prejuízo ou benefício aos candidatos.” O sistema é utilizado em avaliações nos Estados Unidos como o SAT, espécie de vestibular americano que ocorre quatro vezes ao ano em cidades e datas distintas. “Hoje, só a China tem um vestibular unificado maior do que o Enem. Esse tipo de estratégia de aplicação única não é solução para o Brasil”, diz.A descentralização na aplicação poderia fazer do Enem um exame mais seguro. Isso porque, devido a suas dimensões, é impossível aplicar a ele medidas de segurança válidas para outros vestibulares bem-sucedidos, como Fuvest e Unicamp (a cargo da Comvest) e variados concursos a cargo da Cesgranrio.A cada erro nos processos do Enem, faz-se ao menos uma vítima: a educação brasileira. "Os erros que temos visto dificultam a aceitação do valor que o Enem merece. A cada novo tropeço, a imagem da prova fica comprometida perante milhões de jovens que se preparam o ano todo para fazê-la", diz Chrispino, da FGV-RJ.Fonte: Nathália Goulart - Revista Veja (http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/por-que-o-enem-tem-tantos-problemas)
Ernani Pimentel, presidente da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos Públicos (Anpac), corrobora com a avaliação. "Instituições responsáveis pela elaboração e aplicação de qualquer concurso público devem ter experiência comprovada nessas tarefas: isso é fundamental para um concurso bem-sucedido", diz Pimentel. "Os problemas ocorridos no Enem são reflexo da falta de organização e experiência da autarquia responsável pelo exame, o Inep."
Para Maria Helena Guimarães, que presidiu o Inep durante o governo Fernando Henrique Cardoso, o gigantismo do Enem propicia a ocorrência de erros, como a falha de impressão deste ano, e atos ilícitos, como o fruto do exame, no ano passado. Por isso, seria necessário multiplicar o zelo em todas as etapas da prova. “Ela se tornou algo muito valioso, objeto de desejo de muitos”, diz. A especialista prega uma reformulação em várias etapas. A começar pela impressão das provas. "O erro descoberto no sábado, mostrando incompatibilidade entre a numeração das questões dos cadernos de perguntas e de respostas, é de responsabilidade do Inep. É preciso mais rigor na confecção das provas", afirma.
Outro ponto a ser revisto, na visão de Maria Helena, é a estratégia de aplicação da prova, que atualmente é simultânea em todo o território nacional. “O sistema de correção do Enem, baseado na teoria de resposta ao item (TRI), permite que ele seja descentralizado: ou seja, provas diferentes, com o mesmo grau de dificuldade, podem ser aplicadas em datas distintas, sem prejuízo ou benefício aos candidatos.” O sistema é utilizado em avaliações nos Estados Unidos como o SAT, espécie de vestibular americano que ocorre quatro vezes ao ano em cidades e datas distintas. “Hoje, só a China tem um vestibular unificado maior do que o Enem. Esse tipo de estratégia de aplicação única não é solução para o Brasil”, diz.
A descentralização na aplicação poderia fazer do Enem um exame mais seguro. Isso porque, devido a suas dimensões, é impossível aplicar a ele medidas de segurança válidas para outros vestibulares bem-sucedidos, como Fuvest e Unicamp (a cargo da Comvest) e variados concursos a cargo da Cesgranrio.
A cada erro nos processos do Enem, faz-se ao menos uma vítima: a educação brasileira. "Os erros que temos visto dificultam a aceitação do valor que o Enem merece. A cada novo tropeço, a imagem da prova fica comprometida perante milhões de jovens que se preparam o ano todo para fazê-la", diz Chrispino, da FGV-RJ.
Fonte: Nathália Goulart - Revista Veja (http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/por-que-o-enem-tem-tantos-problemas)
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
DICALEGAL: PROVA DO SIMAVE/MG
Oi, galera!!!
O aluno da escola pública não pode ficar fora dessa. Ele deve realizar a prova com dedicação e afinco, pois o sucesso da Educação de Minas Gerais está em suas mãos.
Dias 09 (Língua Portuguesa) e 10 (Matemática) de novembro é a avaliação do SIMAVE. Seu resultado é importante, pois é um instrumento importante para a gestão do sistema público de Educação em Minas Gerais. É a partir dos dados coletados no SIMAVE que a Secretária de Educação de Minas Gerais faz o diagnótico sistemático da rede pública de ensino e fornece informações para subsidiar a definição de suas ações.
O aluno da escola pública não pode ficar fora dessa. Ele deve realizar a prova com dedicação e afinco, pois o sucesso da Educação de Minas Gerais está em suas mãos.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
EVENTOLEGAL: Chá Literário
No dia 22 de outubro, aconteceu o Primeiro Chá Literário da E. E. Dr. Carlos Albuquerque. O evento foi realizado pelos professores de Língua Portuguesa e contou com a participação dos alunos da escola. Foram realizadas muitas dramatizações de poemas, teatro, música, entre outras atividades.
A ideia foi promover a interdisciplinaridade e despertar nos alunos o gosto e a apreciação da leitura. Muitas obras de autores brasileiros foram apresentadas, incluindo poemas e músicas dos próprios alunos da escola. Destaque para a comemoração do centenário do montesclarense Cândido Canela e da renomada escritora Raquel de Queiroz, a primeira mulher brasileira "Imortal" a ocupar 5ª cadeira da Academia Brasileira de Letras.
O Chá Literário obteve muito sucesso. Todos participaram com entusiasmo.
Veja as fotos.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Resposta a João Augusto
A Jabuticabeira II
Certa vez fui visitar a fazenda de um tio. Era uma imensa propriedade. Lá havia muitas árvores, e não foi a quantidade de árvores que me chamou a atenção, mas o fato de que só haviam pés de jabuticabas.
Um dia estive com uma semente da árvore em mãos, só faltava plantá-la. Plantei primeiro em um copo descartável. Como crescia, logo tive que colocá-la em outro recipiente, e foi assim: colocava-a em um recipiente e ela continuava a crescer e eu trocava-a de lugar. Num dia definitivo, notei que meu pé de jabuticaba, crescia demais, teria que colocá-la em um lugar fixo, assim o fiz.
O tempo passou, minha árvore já estava grande, entretanto faltava os frutos, a deliciosa jabuticaba. Também, apesar do seu tamanho, as folhas eram sempre secas e queimadas. A solução era dar a árvore para minha avó cuidar. Certamente o problema estava na forma de como eu cuidava da minha grande jabuticabeira que não dava frutos.
Nos cuidados da minha avó, a árvore se transformou, já não era mais caduca e sem flores, pelo contrário, era uma jabuticabeira que dava um dos frutos mais deliciosos. O problema daquela árvore estava nos meus cuidados anteriores.
Faço uma analogia entre minha árvore, o Brasil de FHC e o Brasil de Lula. O nosso Brasil era como uma árvore estéril e com folhas caducas no governo de FHC. De forma alguma chamava atenção e principalmente os interesses do povo eram “varridos para debaixo do tapete”, não existia um Brasil e sim dois: pobres e ricos.
A árvore foi plantada nos governos anteriores, no entanto não florescia o principal: frutos.
Ouso ir além, quando entreguei minha árvore nas mãos da minha avó, ela se transformou. De forma semelhante aconteceu nos mandatos de Luís Inácio Lula da Silva, o Brasil se transformou. Evoluiu.
Unificamos, ainda que de forma heterogênia, os interesses do povo. Eles foram colocados em prioridade. O Brasil passou a chamar atenção em nível internacional, deu frutos nunca vistos antes.
Não, Dilma não é Lula, mas tem a mesma garra e força que ele, são como dizem “farinha do mesmo saco”. Por isso e muitos outros motivos, voto Dilma 13 para o Brasil seguir mudando.
Gabriela Gonçalves
Gabriela Gonçalves, à direita, é aluna do 1 M13, matutino.
É uma aluna dedicada, comprometida e entusiasta. A escola
tem orgulho de tê-la como aluna. À esquerda, Pablo, também aluno da
escola e a professora Elisângela Santiago, ao meio.
OBSERVAÇÃODOMODERADOR: Fica aqui registrado que o teor do conteúdo acima não indica ser opinião comum do moderador ou da escola em questão. O espaço está disponível a todos que queiram expressar seu ponto de vista e suas opiniões, cabendo ao moderador apenas selecionar aquelas que ofendam ou denigram a outrem.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
EVENTOLEGAL: Feira de Ciências/2010
A melhor maneira de se aprender alguma coisa é quando colocamos em prática os conhecimentos adquiridos. Essa feira anual tem como objetivo realizar o ato contínuo de educar o aluno para a vida, na prática. Partindo desse princípio, surge a necessidade de registrar o aprendizado através de "projetos científicos".
As exposições realizadas nesse evento organizado pelos professores de Ciências, Biologia, Química e Física, tiveram como intuito a troca de conhecimentos. O objetivo maior é que os visitantes e participantes utilizem as experiências repassadas, adaptando-as às suas necessidades.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
51 ANOS: E. E. DR. CARLOS ALBUQUERQUE
51 ANOS
Educando para a vida, construindo educação de qualidade!
DATA: 23/10/2010 (sábado)
Programação do Quinquagésimo Primeiro Aniversário da E. E. Dr. Carlos Albuquerque:
07:00h - Abertura Oficial Alvorada com a banda de música do 10° Batalhão da Polícia Militar
07:30h - Hino Nacional - Celebração ecumênica
8:30h - Apresentação artística (alunos da escola)
9:30h - Reapresentação dos poemas do Chá Literário dos turnos matutino/vespertino/noturno
Das 9:00h às 18:00h - Ação do Carlão
- Saúde e qualidade de vida
- Pressão arterial
- Grupo sanguíneo
- Controle de peso
- Corrida rústica e ciclista
- Estética
- Corte de cabelo
- Manicure
- Pedicure
- Cidadania
- Documentos pessoais
- Assitência jurídica
- Oficinas e palestras
LOCAL: Quadra de Esportes e dependências da E. E. Dr. Carlos Albuquerque
PRIMEIRO CHÁ LITERÁRIO DA E. E. DR. CARLOS ALBUQUERQUE
Nesta sexta-feira, 22 de outubro, às 7 e 30h, os professores de Língua Portuguesa juntamente com os seus alunos, irão realizar o Primeiro Chá Literário da E. E. Dr. Carlos Albuquerque. O projeto acontecerá em três momentos: apresentação de textos e teatros de autores brasileiros, homenageando-os; segundo, celebração do Centenário de Candido Canela; terceiro, concurso de poemas de temas livres, de criação dos próprios alunos da escola, cuja pretenção é a de divulgar e estimular o elo poético, com abertura a todas as formas e estilos de poesias como forma de expressão do pensamento.
Vamos tomar chá
amigo
e conversar
Falar dos desgostos
e das alegrias
Só não vale a essa altura da vida
mentir e nem dissimular
Vamos lembrar com saudades
dos tempos idos e
acenar para o amanhã
Vamos nos revelar
Deixar cair a máscara
...
Celebremos nossos mais erros que acertos
e façamos poemas sem pontuação
Desejo que nos reencontremos
com a cara mexida pelo tempo
mais bonitos
eu acredito
Tomemos então amigo
o chá do contentamento
(Trecho do poema de Renata Bonfim)
terça-feira, 19 de outubro de 2010
O Sermão da Montanha (versão para professores)
Nem de longe nos querendo igualar a Jesus Cristo, mas na sala de aula a coisa é bem parecida.
Esta é uma homenagem bem humorada aos queridos professores que atuam em sala de aula e conhecem a realidade do dia-a-dia e entendem o que essas palavras querem dizer. Uma versão criativa do Sermão da Montanha feita por um professor de Belo Horizonte, Eduardo Machado (só podia ser mineiro, né?).
Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:- “Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres, porque deles é o reino dos céus. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque eles...”
Pedro o interrompeu: - Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André disse: - É pra copiar no caderno?
Filipe lamentou-se: - Esqueci meu papiro!
Bartolomeu quis saber :- Vai cair na prova?
João levantou a mão: - Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungou: - O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se: - Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou: - Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou: - Vai valer nota?
Tiago Menor reclamou:- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
Simão Zelote gritou, nervoso:- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se: - Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo: - Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
Caifás emendou: - Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus: - Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.- E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é professor titular...
Jesus deu um suspiro profundo, pensou em ir à sinagoga e pedir aposentadoria proporcional aos trinta e três anos. Mas, tendo em vista o fator previdenciário e a regra dos 95, desistiu. Pensou em pegar um empréstimo consignado com Zaqueu, voltar pra Nazaré e montar uma padaria... Mas olhou de novo a multidão. Eram como ovelhas sem pastor... Seu coração de educador se enterneceu e Ele continuou: -“Felizes vocês, se forem desrespeitados e perseguidos, se disserem mentiras contra vocês por causa da Educação. Fiquem alegres e contentes, porque será grande a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram outros educadores que vieram antes de vocês”.
Tomé, sempre resmungão, reclamou: - Mas só no céu, Senhor?
- Tem razão, Tomé - disse Jesus - há quem queira transformar minhas palavras em conformismo e alienação... Eu lhes digo, NÃO! Não se acomodem. Não fiquem esperando, de braços cruzados, uma recompensa do além. É preciso construir o paraíso aqui e agora, para merecer o que vem depois...
E Jesus concluiu: - Vocês, meus queridos educadores, são o sal da terra e a luz do mundo...
Texto de abertura do Programa Rádio Vivo — Rádio Itatiaia, Belo Horizonte — de 15/10/2009, texto do professor Eduardo Machado.
http://irmabeth.blogspot.com/2010/03/sermao-da-montanha-versao-para.html
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LINGUAGENS: A Jabuticabeira em frutos, by João Augusto G. Santos
Somente agora me dei conta de que é primavera: minha jabuticabeira está em flor e frutos. O cheiro doce entra pela minha janela nas asas de uma brisa quente deste outubro seco no Norte de Minas.
Fico pensando em quem plantou uma semente de jabuticaba num copinho de iogurte: Minha sogra. Morando de aluguel, ela mudava de casa em casa, e por onde ia levava consigo a pequena muda, que apesar dos percalços sobrevivia às intempéries, mudando de vasilha em vasilha. Do copinho de iogurte passou para uma lata de Neston, dessa bendita lata, foi para um galãozinho de tinta, até que finalmente chegou a mim, e eu a transplantei para o chão. Hoje são passados 12 anos e minha jabuticabeira deu frutos, mas minha sogra já não está aqui para comê-los.
Contemplando a jabuticabeira, numa analogia, consigo perceber as mudanças pelas quais nosso país passou ao longo desses anos... Hoje colhemos frutos como se fossem a obra de um homem só: Lula. Esquecemos de quem plantou o Brasil num copinho de Iogurte... Muitos até demonizam o semeador, numa visão míope de dados e estatísticas, fazendo comparações injustas e descontextualizadas. Não quero ser injusto com o passado, é por isso que neste segundo turno vou votar em JOSÉ SERRA.
Professor João Augusto
OBSERVAÇÃODOMODERADOR: Fica aqui registrado que o teor do conteúdo acima não indica ser opinião comum do moderador ou da escola em questão. O espaço está disponível a todos que queiram expressar seu ponto de vista e suas opiniões, cabendo ao moderador apenas selecionar aquelas que ofendam ou denigram a outrem.
sábado, 16 de outubro de 2010
GINCANA/2009
Participação efetiva dos professores e alunos
Os alunos se empenharam em caracterizar e representar países do
continente americano
Thanksgiving Day 2008
O Dia de Ação de Graças, Thanksgiving Day, é realizado todo ano pelos
professores de Inglês da escola.
HOMENAGEM DO ESTADO DE MINAS GERAIS À ESCOLA ESTADUAL DR. CARLOS ALBUQUERQUE
A escola foi homenageada pelo destaque - Mérito Institucional no Prêmio Jovem Cientista 2008 - Categoria Escola de Ensino Médio
Míriam, atual diretora da escola, recebendo a placa das mãos
do então governador de Minas Gerais, Aécio Neves
Os alunos vencedores do prêmio com a Superintendente Regional de Ensino de Montes Claros, Salete Souza Nether
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