A Jabuticabeira II
Certa vez fui visitar a fazenda de um tio. Era uma imensa propriedade. Lá havia muitas árvores, e não foi a quantidade de árvores que me chamou a atenção, mas o fato de que só haviam pés de jabuticabas.
Um dia estive com uma semente da árvore em mãos, só faltava plantá-la. Plantei primeiro em um copo descartável. Como crescia, logo tive que colocá-la em outro recipiente, e foi assim: colocava-a em um recipiente e ela continuava a crescer e eu trocava-a de lugar. Num dia definitivo, notei que meu pé de jabuticaba, crescia demais, teria que colocá-la em um lugar fixo, assim o fiz.
O tempo passou, minha árvore já estava grande, entretanto faltava os frutos, a deliciosa jabuticaba. Também, apesar do seu tamanho, as folhas eram sempre secas e queimadas. A solução era dar a árvore para minha avó cuidar. Certamente o problema estava na forma de como eu cuidava da minha grande jabuticabeira que não dava frutos.
Nos cuidados da minha avó, a árvore se transformou, já não era mais caduca e sem flores, pelo contrário, era uma jabuticabeira que dava um dos frutos mais deliciosos. O problema daquela árvore estava nos meus cuidados anteriores.
Faço uma analogia entre minha árvore, o Brasil de FHC e o Brasil de Lula. O nosso Brasil era como uma árvore estéril e com folhas caducas no governo de FHC. De forma alguma chamava atenção e principalmente os interesses do povo eram “varridos para debaixo do tapete”, não existia um Brasil e sim dois: pobres e ricos.
A árvore foi plantada nos governos anteriores, no entanto não florescia o principal: frutos.
Ouso ir além, quando entreguei minha árvore nas mãos da minha avó, ela se transformou. De forma semelhante aconteceu nos mandatos de Luís Inácio Lula da Silva, o Brasil se transformou. Evoluiu.
Unificamos, ainda que de forma heterogênia, os interesses do povo. Eles foram colocados em prioridade. O Brasil passou a chamar atenção em nível internacional, deu frutos nunca vistos antes.
Não, Dilma não é Lula, mas tem a mesma garra e força que ele, são como dizem “farinha do mesmo saco”. Por isso e muitos outros motivos, voto Dilma 13 para o Brasil seguir mudando.
Gabriela Gonçalves
Gabriela Gonçalves, à direita, é aluna do 1 M13, matutino.
É uma aluna dedicada, comprometida e entusiasta. A escola
tem orgulho de tê-la como aluna. À esquerda, Pablo, também aluno da
escola e a professora Elisângela Santiago, ao meio.
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